quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Olá gente maravilhosa!

Primeiramente, preciso pedir desculpa por ter, simplesmente, sumido daqui. Apenas precisei me ausentar para poder dar conta de algumas coisas que não tinha como adiar: trabalho, aulas para preparar, provas para elaborar e corrigir, seminários, artigos, estágios, e mais infinitas atividades. 


Pois então, estava dando uma olhada rápida pra ver o que a Ru tinha postado e não podia deixar de comentar... ela, realmente, ama fotos. Não tem como andar com Ru e não tirar fotos, mas é de todo jeito... tudo o que é expressão... Ela é uma verdadeira paparazzi.  kkkk


Em outro momento eu escrevo sobre a pesquisa que fiz, hoje não to com muita paciência para ser intelectual, to pensando em algo mais descontraído. E é justamente por isso que eu trouxe uma sugestão de música, que vocês não podem morrer sem escutar... 
Por acaso já ouviram falar em uma banda chamada Trombone Shorty? Caso não... precisam escutar!



Trombone Shorty é o fenômeno de New Orleans. Desde pequenos foram influenciados pelo som do local e por isso o nome "Shorty" = baixinho. Eles fazem uma mistura perfeita de ritmos como bebop, funk, R&B, hard rock, hip-hop, soul, smooth jazz, brass-band songs, blues, ritmos afro-cubanos. É uma ótima opção musical para colocar quando se está com amigos em casa. Não tem como não dançar com o som deles. 

Troy Andrews (compositor/ instrumentista:  trombone, trompete)

Dan Oestreicher (saxofonista)

Joey Peebles (baterista)

Michael Ballard (baixista) 
Pete Murano (guitarrista)

Tim McFatter (saxofonista)






Bom, acho que por hoje é só... Voltarei em breve (prometo não demorar tanto)
Abraço e boa noite!   ;)


domingo, 25 de novembro de 2012

Você já olhou para o céu hoje?

O corre corre do dia a dia não nos permite muitas vezes apreciar o que está a um palmo de nosso nariz. 

Como eu vivo muito tempo na estrada e preciso esperar ônibus e metrôs, então, acabo vendo coisas belíssimas... Mesmo com o mp3 nos ouvidos, os olhos não ficam cegos.

Hoje mesmo, observei um casal de pombos iniciando o acasalamento... é sempre que se vê isso por aí, principalmente se for a época deles acasalarem, mas quantas pessoas percebem o movimento da natureza ao seu redor?

Durante a viagem pude observar o céu primeiro o sol escaldante das 15h da tarde, depois o leve rosa do pôr do sol e por último a bela escuridão da noite iluminada por uma lua quase cheia. Haviam poucas estrelas para serem vistas, mas as nuvens rarefeitas estavam lindas. Poesia em vida... Junto com as risadas das crianças entediadas no ônibus.

Não sei por que, mas achei as pessoas com quem cruzei hoje, mais alegres, mais calmas e tranquilas, talvez por ser domingo? Ou apenas sorte de encontrar gente de bem com a vida?

Enquanto observava esses retratos vivos passarem e acontecerem fiquei me perguntando quantas pessoas paravam para olhar um pouquinho para o que acontece ao seu redor. Para agradecer aos Deuses, a Deus, ao Universo, a quem você quiser por estar vivo mais um dia, por o mundo ser tão belo. Por apesar dos pesares ter gente que lhe dá bom dia, boa tarde, boa noite e que mesmo sem lhe conhecer, lhe oferece um pacote de bolachas no ônibus.

Gentileza gera gentileza, amor gera amor, e, viver o presente, observa-lo espontaneamente, sem pensar no passado ou no futuro é algo raro, é algo que faz bem, também, pois não nos torna escravos da ansiedade, ou dos remorsos, das mágoas e saudades do passado...

O dia, o tempo, cada minuto, cada segundo nos ensina algo da vida e do quanto é importante para todos nós, parar e olhar para o céu, o balanço das árvores, os animais, as pessoas, um sorriso, olhar por olhar, estando ali naquele momento, estando simplesmente presente.

Então, na verdade, a pergunta não  é se você já olhou para o céu hoje, mas sim, se você já olhou para sua vida hoje?

Um bom início de semana para todos e que ela seja recheada de episódios de amor!

Já que o mundo vai acabar daqui a mais ou menos um mês que seja imerso em amor! 

XOXO

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dicas de Livro da Rô: O Amor do Pequeno Príncipe - Cartas a uma desconhecida

"Os contos de fadas são assim. Uma manhã, a gente acorda e diz: 'era só um conto de fadas...' E a gente sorri de si mesma. Mas, no fundo, não estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida"(O amor do Pequeno Príncipe: cartas a uma desconhecida, p. 21)


O Amor do Pequeno Príncipe é um livro lindo!

Pelo que eu entendi é baseado em cartas que o Antoine de Saint-Exupéry escreveu em maio de 1943, ao encontrar em um trem uma moça de 23 anos, casada, pelo qual ele se apaixona e mantem um relacionamento com ela durante o último ano de sua vida. O livro possuí aquarelas feitas pelo autor e é de uma poesia incrível.


Na verdade, eu já li o Pequeno Príncipe e sempre me pergunto o porquê de tanto alvoroço em cima deste livro (acho que preciso ler novamente, não é?), no entanto, cartas de amor a uma desconhecida é algo simplesmente espetacular, me apaixonei por ele. É emocional puramente. Um livro triste, é verdade, mas ele é de uma textura emocional belíssima que nos ensina um pouco, assim eu pensei, sobre como lidar com amores impossíveis.

Com as cartas viajamos pelos pensamentos, sentimentos que o Antoine escreveu para esta 'meninha', acompanhamos sua dor e revolta por ela demorar a lhe responder e não lhe dar a devida atenção, como ele lhe dispensa.

"Meninha, vou tratar você com intimidade, é mais fácil para mim. Só queria lhe dizer que fiquei um pouco emocionado com a conversa de outro dia. Você é uma garotinha legal. [ ] Não quero mais brigar com você. Azar o meu se às vezes fico um pouco triste. Você tem razão em tantas coisas... Sem dúvida eu lhe farei mais mal do que bem. Sem dúvida, não, mas talvez. Então tomei grandes decisões..."
( O amor do Pequeno Príncipe: cartas a uma desconhecida, p. 29)



Esse livro me caiu em mãos emprestado por um "anjo" que me viu sofrendo por amor, então, pediu para que eu lesse, poderia me ajudar. Enfim, ajudou. Pouco tempo depois, comprei o livro e hoje repasso pra vocês a ideia... Quem não conhece, vale a pena conhecer...


Fica a dica! :*





segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sobre a morte...

Eu não sei porque isso sempre me acontece, mas a temática da morte sempre adentra dos meus estudos por qualquer caminho que eu queira percorrer.

Então, vamos refletir um pouco sobre ela hoje. 

A morte é algo que perturba todos aqueles que estão vivos. Alguns querem morrer, outros apenas tem medo e muitos vivem inconsequentemente, como se ela não fosse uma amiga sempre ao seu lado, sempre a espreita.

Mas, qual o significado de morrer? Efetivamente nós não sabemos. Existem aqueles que acreditam no espiritismo e nas reencarnações. Tem também os que acreditam no paraíso e no inferno e aqueles que não acredita em nada que é um pronto e acabou-se. Tirando esse último, a maioria parte da pré ideia de que existe continuação da vida. Então, morrer seria continuar vivendo em algum outro plano que não podemos estar quando estamos "vivos"?

Escolham a sua concepção do que ocorre depois da morte... porque sinceramente, não foi dela que eu vim falar... quando morrer, aí eu me preocupo com o que é que vai acontecer... vim falar sobre os ensinamentos que a morte traz para nós que estamos vivos. Já pararam para pensar sobre isso??

Escolha a morte de alguém, ou de um animal preferido... pegue qualquer uma e lembre-se... o que é que você sentiu quando aquele ente querido partiu? Aceitou em paz? Sofreu? Sentiu saudade? Se arrependeu das palavras ditas e não ditas? Parou para pensar em tudo aquilo que aquela pessoa fez ou deixou de fazer?

Pois bem, é isso que a morte nos ensina, no final das contas, talvez seja para isso que ela sirva, nos ensinar sobre a vida. Meio contraditório, né? E meio clichê! Mas pura verdade! Não podemos fazer nada pelos que morreram... há não ser rezar, encomendar a alma como se diria... mas pelos vivos, esses sim, por eles nós podemos fazer muita coisa.

Imaginem se pudéssemos perceber o quanto nossa pequena vida, que parece tão longa para a gente, é um piscar de olhos quando se trata da eternidade... o quanto poderíamos valorizar mais o nosso tão breve tempo. Não sabemos quando vamos partir e por isso mesmo devemos aproveitar, para dizer coisas melosas como "eu te amo" e "senti saudade de você", para  parar de nos preocuparmos com as fofocas e intrigas do dia a dia... Até porque se vocês pararem para pensar tudo passa... e as próprias fofocas e intrigas do dia  se tornam coisas passageiras... 

Não estou dizendo para jogarem o jogo da Pollyana, vejam bem, estou dizendo para pensarem no que é essencial para vocês, no que realmente importa. Dinheiro? Carros? Roupas? A última moda dos esmaltes coloridos? A cor do seu cabelo? Os seus livros? Sua casa? A comida do seu filho? A sua comida? 

Pois bem, não dá pra jogar tudo fora... afinal, somos humanos e gostamos do conforto da casa, da TV à cabo, do chuveiro quente num dia de frio, de não precisar andar no sol escaldante para ir para o trabalho. Mas é preciso saber administrar o tempo e os relacionamentos e os desejos de consumo da nossa sociedade.

É assim que iremos valorizar mais a vida... o tempo que passamos com as pessoas que estão ao nosso lado... e se vivermos assim, mais fortes, mais saudáveis, mais carinhosos conosco e com os outros, vamos perceber que quando a morte de alguém chegar, quando ela precisar partir, só irá restar as lembranças dos bons momentos vividos, os maus também, eles nos ensinam a viver também.

Tudo se aprende. E se você prestar atenção em mais uma coisinha, vai notar que você sempre está perdendo algo... um fio de cabelo... uma relação... um celular... um copo preferido... a vida é assim um ir e vir constante... apegue-se a sua intemporalidade e perceba o quanto o universo muda e tudo... tudo se transforma... tudo passa... e tudo que passa leva algo consigo e traz algo de novo...

Meio clichê, né? Mas assim é a vida... cheia de clichês...

Enquanto escrevia lembrei de uma sessão, vou chamar assim, da revista Vida Simples.. se não me engano... Gentileza gera gentileza! Lembrem-se disso e assistam o filme "Inquietos", para ajudar a refletir um pouco mais sobre a temática!

domingo, 18 de novembro de 2012

Fotos de família

Existem pessoas que gostam de colocar fotos de sua família por todos os lados da casa... As fotos contam histórias, mostram o quanto a família mudou. Trazem lembranças... algumas boas outras ruins...

Eu adoro fotos... Tenho três quadro metálicos e vivo modificando as fotos que tem neles... Além de vários portas retratos... Iniciei o processo em casa também... Colocando uma foto aqui outra acolá, agora tem fotos por toda a sala, inclusive um porta retrato digital.

Elas são legais!

O que tem de ruim nas fotos? Se ficarmos presos a elas... como se elas fossem de um tempo que não voltam mais, sem nos deixar viver novas aventuras... ou quando elas tem pessoas com as quais você não convive mais, porque brigou ou saíram da sua vida, tipo foto com ex namorado...

Tava comentando sobre isso um dia desses com os amigos. Você sai genial na foto, mas tá você e ele, então ela tem que ficar num local especial (ao meu ver) para que quando eu esteja velhinha, minha neta curiosa ache a caixa sem querer e pergunte, vovó, quem é esse? E aí, você terá algumas histórias para contar para ela... Em outras, está você e seus amigos e o ex... mas, são outras fotos que vão pra caixas... fotos geniais... mas que são de um tempo que já não importam mais.

Alguns dizem que não gostam de sair em fotos, que o que importa é lembrar do momento. Mas nossa memória é humana e por isso mesmo falha. Quando a morte chega, ela pode fazer com que esqueçamos alguns detalhes e nesse momento a foto pode ser uma ferramenta muito importante para todos aqueles que queiram matar um pouco a saudade.

Mas como eu disse, não fique preso no passado. Elas foram feitas para nos lembrar das risadas e dos bons momentos e de tanta saudade que ela cria, marcar aquele velho encontro com a turma, reunir todo mundo de novo e tirar novas fotos engraçadas!

Um bom fim de domingo para todos!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Dicas de livros da Rô: A Sombra do Vento!


"Julián escreveu certa vez que os acasos são as cicatrizes do destino. Não há acasos, Daniel. Somos marionetes da nossa inconsciência"
(p. 360, A Sombra do Vento)


O livro desta semana é uma romance, com suspense e muito mistério e várias e várias frases memoráveis! A Sombra do Vento, escrito pelo espanhol Carlos Luiz Zafón, em 2001, situa-se em uma Espanha cheia de personagens que parecem saídos de um livro.

É bem verdade que a obra ganhou reconhecimento aqui no Brasil, agora há pouco, se não me engano, ela é o primeiro livro de uma trilogia que fala sobre livros, escritos e morte.

Podemos dizer que a história se inicia no "Cemitério dos Livros Esquecidos". Daniel é apresentado pelo seu  pai a este local para que ele pudesse escolher um livro, que na verdade lhe escolheria, para que ele pudesse esquecer o sofrimento que sentia ao não conseguir lembrar do rosto de sua mãe. Desde esse dia, Daniel torna-se obcecado por Júlian Carax, autor do livro que lhe escolheu. O que aconteceu com ele? Porque ninguém mais ouvia falar dele? E o que acontecia para que um lunático andasse em busca de todas as cópias dos livros de Carax e os queimasse? E porque esse estranho que possuía o mesmo nome do personagem do seu livro estava agora lhe seguindo e fazendo ameaças? Daniel estava em busca do fim da vida de um jovem literário, ou estava entrando em um livro?

Em sua jornada em busca da verdade, acaba tornando-se amigo de um mendigo que parece ser um grande detetive e que já teve passagem pelos submundos das prisões e das guerras, encontrando um assassino e o amor:

"Quando finalmente a paz se instalou, cheirava a essa paz que amaldiçoa as prisões e os cemitérios, uma mortalha de silêncio e vergonha que apodrece na alma e não vai embora nunca. Não havia mãos inocentes nem olhares brancos. Nós que estivemos lá, todos sem exceção, carregaremos o segredo ate à morte". (p. 352, A Sombra do Vento)


"Todos nos calamos e as pessoas se esforçam para nos convencer de que o que vimos, o que fizemos, o que aprendemos sobre nos mesmos e sobre os demais é uma ilusão, um pesadelo passageiro. As guerras não tem memória e ninguém se atreve a decifrá-las, até não restarem mais vozes para contar o que aconteceu, até que chega o momento em que não as reconhecemos mais e elas retornam, com outra cara e outro nome, para devorar o que restou"                
(p. 351, A Sombra do Vento)
                                                    

As passagens são memoráveis, nos fazem refletir sobre como nos relacionamos com os outros e com a política. O que faz os homens agirem de tal e qual maneira. 

Além do mais, ele é o primeiro livro de uma trilogia. O Jogo do Anjo, escrito em 2008, é um livro interessantíssimo e com um final surreal, também recomendo! O terceiro, O Prisioneiro do Céu, que está para ser lido ainda por mim!

Enfim, os três podem ser lidos como livros independentes que não vai afetar o conteúdo ou entendimento da obra. Para descobrir o que eles tem em comum, só lendo! 


Curiosidade: 

  1. Zafón só publicou quatro romances: O Príncipe da Névoa, em 1993; A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo e o Prisioneiro do Céu, no entanto é considerado uma das maiores revelações literárias dos últimos tempos por conta do livro A Sombra do Vento;
  2. Záfon é colaborador dos jornais La Vanguardia e El País, ambos espanhóis, e escreve roteiros para o cinema.
**********


Vale a pena conferir:

 O seriado Arrow! Além do Oliver Queen ser um gatinho, o seriado está eletrizante!!! Pra quem gosta...

                                                                    ********** 
Fica a dica! :*


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Feriadão!

Bueno, bueno... Primeiro, eu devo estar louca, tinha certeza que a postagem da sexta passada tinha sido sobre o livro "Eu sei que vou te amar"... Mas não achei ela nos arquivos, nem publicada, nem programada, nem nada... Alguém por acaso, achou leu ela por aí?

Creio que a Jessy, não vai passar por aqui hoje... Não sei se ela viajou, ou se está ocupada. Mas ela havia avisado que está semana seria corrida...

Hoje, 15 de Novembro, dia da República... não vou fazer comentários políticos... não é do meu feitio. Não discuto política. As pessoas não lembram, ou são poucas, do verdadeiro significado da data... mas qual é mesmo?

Sei que é feriado e vai ser imprensado...  ou seja, é bom para descansar e ficar melhor da faringite, bom para quem vai viajar e sair e namorar... ou pra quem vai apenas, ver a estréia da segunda parte do filme "Amanhecer"...

Tantas opções, não é? E ainda tem gente que diz que não sabe o que fazer e fica naquela ressaca e preguiça de feriadão reclamando porque não tem o que fazer... É só procurar que acha... um livro para ler, um filme para assistir, algo que há muito foi adiado para dar conta e resolver... Mas e quanto a República???? Que aconteceu com ela mesmo???

No fim das contas... parece um sistema falido... ou talvez, a gente não divague muito por aí na esculhambação geral da república!!!


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Top 5 semanal musical!!!

TOP FIVE!

Ontem a noite estava eu me preparando para dormir... gastando a energia extra pra me deitar... e cantando pelo meio da casa, então, me veio a ideia do post de hoje. Eu adoro ouvir música e adoro cantar... E ontem saí embalando músicas antigonas da minha época de criança. Então, vamos a elas e aos seus comentários...

TOP FIVE:

A 5° música da lista, é uma que eu escutei hoje de manhã, por acaso, dos Bee Gees

Wish You Were Here


Bem, pelo que eu entendi da minha enorme pasta de música (quase 50GB) esta música fez parte da trilha sonora de algum filme. Eu acho que foi a primeira vez que ouvi a música... ou pelo menos que prestei atenção nela, no entanto, ela caiu como luva... e como caiu como luva no dia de hoje... por isso, ela entra na lista, além do mais ela é bonita e antiga e merece ser divulgada... Bueno a música fala da saudade, de perder alguém e sentir sua falta... e desejar que a pessoa ainda estivesse por perto para  um afago carinhoso, para um consolo, para afastar o medo... o que vocês quiserem, ok? Enfim, queria essa pessoa especial aqui hoje... mas enfim, os caminhos da vida são muito tortuosos.


TOP FOUR:

A 4° música da lista foi uma das que deram início a cantoria noturna; É do Alceu Valença!

Paixão



Tema romântico dos personagens Babalu e Raí da novela Quatro X Quatro, exibida pela TV Globo lá pelos anos 90... Eu era pirralha e assistia essa novela e adorava a Babalu com suas blusinhas caídas nos ombros que infelizmente são difíceis de serem encontradas porque, acho, que não estão mais na moda. Ela era legal e divertida e era muito divertida as cenas dela com o Raí e quando ela fica nervosa e balançava os cabelos, era muito engraçado. Bem, o Raí, para quem lembra, dispensa comentários, né?

TOP THREE:

A 3° música da lista é do Belchior!



Essa era a música que meu pai usava para me fazer dormir quando eu tinha insônia, medo ou qualquer coisa parecida na minha época de pirralha... Conheci ela assim e ainda hoje lembro dela... 

TOP TWO:

A 2° música da lista é  uma escolha difícil...  porque ainda tem três na minha cabeça, mas pra continuar a sequência das músicas insones, vamos para uma do Raulzito!




E essa, eu acho linda. Ficava de baixo do chuveiro quando pirralha cantando ela e tentando fazer o volume de voz que ocorre no final OOOOO... Acho que eu queria ser cantora de ópera... Mas que é lindo é... Esta vai ser a música que eu vou cantar para o meu filho dormir... quando eu tiver um, claro!


TOP ONE:

A 1° música da lista e última... foi escolhida porque lembrei dela ontem a noite e faz tempo que não há escuto. Do Geraldo Vandré, lá vai:



Pois é, painho também cantava ela pra mim, preu dormir... Mas eu gosto dela por conta do refrão, "vem vamos embora, que esperar não é fazer, quem sabe faz a hora, não espera acontecer!" É um bom lema para se levar para a vida... Ganhou vários prêmios, marcou época e taí! Além disso, nos faz refletir sobre o que fazemos com nossas vidas hoje em dia...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
(Geraldo Vandré - Pra não dizer que não falei das flores)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um dia sem voz... ou uma semana...

Eu tenho um problema com falar... ou vários... sou uma matraca... um rádio, como disse um tio meu quando eu era pequena, à pilhas... e quando elas acabam... eu fico roca... mas eu sempre achei bonito, desde pirralha, em ficar roca.

Era um charme, na minha cabeça, as professoras rocas se esforçando para dar aula, para serem ouvidas naquela balbúrdia da sala de aula com 22 alunos entre 7 e 8 anos... sem voz... mas lindas! Minhas professoras de primário foram muito especiais para mim... as tias... mas enfim, não é delas que falamos hoje... é da voz... e da fala...

Pois bem, imagine pruma matraca ficar sem voz? Ou melhor, não é ficar sem voz, eu tenho voz, eu falo, mas quando eu falo eu tenho acessos de tosses, ou melhor, seria muito melhor se eu ficasse quietinha poupando não a voz, mas minha garganta!

Isso é tão difícil... E sendo psicóloga? 

Lado bom: New Look! Lencinhos de várias formas, cores e tamanhos pra proteger a linda gargantinha! Mas eu fiquei me perguntando... O que muitas vezes acontece, o que me faz ficar calada? O que ficou engasgado? Ou simplesmente, como é ruim não conseguir se comunicar direito...

E como tem pessoas que adoram se comunicar de forma maluca...

Então, como vocês andam se comunicando?

Eu ando me comunicando de forma escrita... sempre me comuniquei melhor... e forçando a voz para falar... será que é por que eu gosto do som da minha voz????

Hummm.... E aí, você tem se comunicado?

domingo, 11 de novembro de 2012

Vai uma fantasia aí? Ou poesia...

- Vai uma fantasia aí, seu José?
- Não, tô cansado de tanto sonhar...

- Mas seu José o que será se você tudo abandonar?
- Vai ser o que é... Ou o que tiver de ser... Tudo será...

- Pensando assim, o mundo tudo pode ser... É só a gente querer... Mas pra gente querer a gente não precisa sonhar?
- Sonhar, fantasiar... Preciso é agir, seu guri! Agir... Ação... Mas tô velho... Quero mais é descansar... Sentar na poltrona e ver o mundo passar...

- O senhor devia brincar de rimar, seu José... Só pra agitar...
- Agitar o quê? Ossos velhos?...

- Ai, seu José... Ai, seu José... Sei mais o que fazer com o senhor não...

*************

Pois é, tem muita gente que cansa de sonhar, de fantasiar e pouco a pouco vão deixando de viver... Deixam as vidas ficarem monótomas... Paradas... E ficam com aquelas caras tristes, sentadas na poltrona assistindo as pessoas viverem e o tempo passar....

Por que? Eu não sei. Gostaria muito de saber... A vida é tão curta... Temos tanto o que viver e pensar e sonhar...

Não abandonem seus sonhos. Nunca... Eles movem a vida!

Fica a Dica! :*

sábado, 10 de novembro de 2012

José Condé!!!

E ae pessoas... Espero que esteja tudo bem com vocês!   Vou ser bastante breve na conversa de hoje, a dor na minha cabeça não está me deixando pensar direito!   =/

Então, hoje resolvi falar um pouquinho sobre José Condé e indicar uma das obras dele. Finalmente, o livro que comprei chegou "Histórias da Cidade Morta". Que na realidade, comprei "Santa Rita" que é a junção de duas obras dele: a que comentei anteriormente e "Os dias antigos".


                         

Esse é um livro de contos de Condé, muito interessante... Não podem morrer sem ler! O conto que mais me chama atenção é o chamado "A cidade", muito bom. Vou colocar um trechinho pra vocês sentirem um pouco como era a escrita deste autor:

"Todas as cidades são iguais. Percorro essas ruas, sinto o vento fustigar as cornijas, ouço cães vadios ladrando nas esquinas adormecidas - para onde ir, como fugir? A prisão sou eu mesmo, é meu corpo. Em qualquer cidade continuarei sendo o que sou [...]"

Condé foi um escritor da minha cidade, Caruaru. Era amigo de Jorge Amado, outro autor que admiro bastante. Infelizmente, Condé foi, paulatinamente, sendo esquecido na cidade que tanto amava. Mas, felizmente, estamos tentando resgatar as obras dele. Ano passado houve uma reedição de uma de suas obras "Terra de Caruaru", que foi elaborada pelo Prof. Edson Tavares e por Walmiré.
As edições antigas, eu consegui comprar pelo site www.estantevirtual.com. Então quem se interessar está aí uma indicação de leitura e um site dos sebos mais confiáveis do país.

Então, estava com vontade de falar sobre esse livro de Condé. Mas deixo para comentar depois.

Abraço para todos e um bom domingo! :)


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Chatisses e Doenças

Bueno... Passando para avisar que não postei ontem e ia postar hoje... mas meu corpo doí e minha cabeça está funcionando com um relé a menos, então... eu não vou postar hoje... até pq ela postou ontem! NO MEU DIA!!!! Brincadeirinha!!!

Boa quinta feira a todos que passarem por aqui!!! E amanhã tem dicas de livro da rô com um livro de um brasileiro.

Bjs bjs

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Antes de tudo, foi mal não ter escrito nada ontem... Foi meio "corrido" o dia inteiro, quando cheguei em casa minha cama me chamava, mas ainda tinha uns trabalhos para terminar... Então acabei indo dormir nomeio da madruga e sem muita coragem pra escrever! =/

Mas voltando ao que interessa! Hoje eu tava cá pensando... Algumas pessoas agem com tanta mesquinhez, que às vezes revolta. Mas nada melhor do que silenciar em certos momentos, evita confusões desnecessárias. 

"Em certas horas, o dever da sinceridade é falar; em outras, este dever é silenciar, a fim de que não se consume alguma traição irremediável", já dizia Álvaro Lins.

Só tenho uma coisa a dizer... "a vida é uma caixinha de surpresa"!
Acho que nem Freud explica tais atitudes, mas a única coisa que se pode dizer é que a educação está no caminho contrário dessas pessoas. E aí eu me pergunto: se aqui é assim, imagina como será na Educação. Se meus mestres estão formando educadores, como será essa área com pessoas que não sabem receber críticas, que não tem argumentos sólidos sobre o que estão falando, que não tem EDUCAÇÃO. Na realidade não me incomodo com o que tenho escutado, não no lado pessoal. Mas fico apenas refletindo sobre isso!
Espero que vocês, educadores e psicólogos, entendam o que estou falando! 


Abraço e boa semana para todos nós! 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

É cachorra, vida de gente é difícil!!!


Estava eu agora a noite a conversar com a cachorra aqui de casa, quando olhei pra ela e falei "é cachorra, vida de gente é difícil!!""

Você acorda cedo e sai pra trabalhar, passa o dia fora, não almoça, come besteira o dia todo, porque não tem tempo de ir almoçar, chega em casa tem uma pilha de pratos do dia inteiro das pessoas que almoçaram em casa e mais meio mundo de atividades para se fazer, algumas suas e outras pelo bem geral da comunidade familiar.

O que é engraçado nisso tudo é que mesmo estando em pleno século XXI muitas famílias ainda funcionam no modelo do século XIX e XX para cuidar de seu lar, ou seja, a mulher cozinha, lava, dá banho nos filhos, ajuda nas tarefas de casa dos filhos, rega as plantas, e para completar trabalha fora, é o que algumas pessoas chamam de jornada tripla de trabalho; enquanto isso, os homens chegam do trabalho, jantam, tomam banho e vão ler alguma coisa, ver televisão ou brincar com os filhos, descansar (mas nem todos); as crianças, essas são as melhores, se dividem entrem o grupo que não faz absolutamente nada para ajudar em casa, entre as garotas que ajudam a mãe no cuidado com a casa e os meninos que ficam de perna pra cima como seus pais (depois, quando estão na adolescência as mães reclamam que eles não fazem nada).

Enfim, esse é um quadro quase típico. Muita coisa já mudou. Muitas mulheres já se conscientizaram que precisam ensinar seus filhos, principalmente os do sexo masculino, a dividirem as tarefas do lar. Muitos maridos já notaram que ajudar a mulher também pode ser prazeroso e é uma forma de passar mais tempo com suas esposas, trocar experiências!

Mas voltando, eu tava pensando nisso e tava indo botar a comida da cachorra, por isso quando olhei para ela com aquela cara de bobona morta de fome, eu sai com essa, porque venhamos, vida de cachorro é muito mais fácil... ou de gato, ou qualquer outro animal de estimação, quando as pessoas cuidam! Você tem carinho, você passa o dia no bem bom, dormindo, se espreguiçando e brincando com os outros animais que a casa tem, quando tem, botam comida pra você, brincam com você, tem água... Enfim, quando eu tinha férias, na época que eu estudava, eu ficava assim, de bobeira pelo mundo, como eles. Mas, hoje em dia, tem sempre alguma coisa pra fazer...

Então, pelo bem geral da nação familiar as tarefas deveriam ser dividas entre todos os membros. Para que todos eles pudessem descansar igualmente, desfrutar de uma noite de descanso quando chegam em casa depois da jornada dupla de trabalhos e escola. Isso ajuda as crianças a terem responsabilidade, a perceberem que o bem estar de todos os familiares dependem da relação que se constrói no dia a dia, na troca; que homem e mulher devem e podem compartilhar e dividir as tarefas de casa, que isso não vai tornar o homem um maricas, nem a mulher uma preguiçosa que não sabe cuidar do lar. E em troca, o que é que se ganha? Se ganha mais tempo! Tempo para ouvir, para namorar, para passar tempo com os filhos, para se divertir em família!

Já imaginou??? O quanto poderíamos ganhar por dia se cada qual lavasse o seu prato? Ou quão mais saborosa ficaria a comida se tivesse um pouco do amor de cada habitante da casa? O quanto tudo isso pode melhorar a saúde física e emocional?

E isso sem contar, todos os problemas emocionais que "gente" tem! E é relacionamento complicado com amigo prum lado, relacionamento complicado com amores pro outro, e gente que não sabe lidar com gente, que não sabe ouvir, que não tem paciência, que com tudo se estressa! Gente é osso duro de roer, você nunca sabe o que vai encontrar... Animal não, animal é fácil, tem tempo para tudo, para namorar, para criar família, quando não gosta de algo avisa, quando tá gostando também avisa, é só você saber olhar...

Pra ser sincera também acho que com "gente" é assim: é só saber olhar. Mas é tão difícil olhar pro outro! Ele mostra demais da gente... Aí a gente vai vivendo assim, aos atropelos, rindo e chorando, aqui e acolá, machucando, magoando, e se curando também...

Pois é, nego! Vida de gente é difícil!! Mas é a vida da gente! Fazer o quê?

domingo, 4 de novembro de 2012

Engenheiros X Nando Reis


Olá, olá!! Hoje vamos fazer um post falando sobre nossas bandas e cantores preferidos, né Jessy??

Com certeza, estamos aqui para compartilhar um pouco sobre as bandas, letras, shows que gostamos e tal...

Eu, particularmente, adoro Engenheiros do Hawaii. Banda nascida por um acaso, apenas para diversão, enquanto as greves da Faculdade de Arquitetura de Porto Alegre, nos idos de 1985, acontecia. Humberto Gessinger, vocalista, guitarrista e sabe-se lá o que mais hoje em dia, ficou sabendo que Carlos Maltz tocava bateria e encontrando-se com Marcelo Pitz, baixista, e Carlos Stein, guitarrista, resolveram se reunir e criar uma banda para participar das atividades de arte que a faculdade estava oferecendo enquanto ocorria a greve. Acho que eles gostaram da bagunça... principalmente o Humberto!

O nome surgiu de uma rixa que ocorria entre a galera de arquitetura e a galera de engenharia e eles queriam também fugir dos nomes meio megalomaníacos que as bandas de rock e punk que estavam surgindo na época traziam. Enfim, xô explicar a brincadeira: o pessoal de engenharia dizia que o pessoal de arquitetura era arrogante e as duas áreas viviam implicando uma com a outra; algumas pessoas de engenharia andavam como surfistas e para acabar com eles, o pessoal de arquitetura começou a chama-los de engenheiros do Hawaii  porque o Hawaii tem aquela áurea de local místico onde a turma fica de boa sem fazer nada. Então, eles "se apossaram do nome" e criaram a banda (essa história pode ser lida no site da banda, clique aqui para ir para lá):




Sempre me assustou essa coisa heroica da música pop, porque te leva a ser um semideus. Engenheiros do Hawaii era um nome desmitificador, ninguém nos levaria muito a sério. É um nome que até hoje nos protege de nos encararem como sacerdotes
(Humberto Gessinger)





Enfim, esse foi o começo... Com o decorrer das trajetórias a banda se dividiu: Stein é da banda Nenhum de Nós; Marcelo, eu não sei; Carlos vez por outra aparece em uma ou outra apresentação da banda; e Humberto continua na estrada. Mas, desde 2008 que a banda tá em pausa, pois Humberto está com Duca Leindecker (vocalista da banda "Cidadão Quem") no projeto Pouca Vogal. Não sabemos quando ela volta, mas os fãs estão loucos para que voltem.

E eu, também, gosto de Engenheiros, mas AMO o ruivão mais sexy e com pensamentos que coincidem com os meus. O ruivo sexy começou a carreira como baixista na banda de rock Titãs , mas atualmente segue sua carreira solo, e num tem nem como comparar... muito, muito melhor!

Por que eu gosto da banda? Por  que ela tem a trilha sonora da minha vida! Eu só tenho a dizer que Nando Reis é o cara!

Eu cresci ouvindo Engenheiros. Achava que havia sido meu pai que havia me apresentado a banda! Mas, depois de quase 20 anos de vida, descobri que o disco de painho que eu tanto amava escutar e ficava observando o encarte era na verdade meu! Então, de onde havia vindo essa paixão? Porque, venhamos e convenhamos, não é normal uma guria de cinco anos de idade ficar na frente de uma vitrola olhando para o encarte e cantando as músicas ou simplesmente olhando para a capa e viajando no cabelo do vocalista (EU AMO O CABELO DO VOCALISTA). Então, na minha busca descobri que um tio meu tomava conta  de mim enquanto eu era bebê escutando os primeiros discos da banda. Então, depois de uns anos acabei sem acompanhar o trabalho da banda, não era muito ligada nisso e morava em uma cidade pequena que as rádios só tocavam forró. Até que um belo dia, pego numa carona e reconheço a voz do vocalista, cantando nada mais nada menos que "Eu que não amo você"; na época, comecei a sintonizar a jovem pan de maceió e ter altas noites de insônia e aí nas madrugadas insone ouvindo os primórdios do programa do pânico, escutava "Eu que não amo você" - devia ser o hit naqueles dias - e  "O vento" de Jota Quest. Com um pouco mais de tempo comecei a namorar um guri que era fã da banda e me deixou sintonizada novamente, me dando um CD com toda a discografia da banda e me mantendo informada sobre os novos passos... Quando acabei o namoro com o cara passei uma época sem ouvir. Até que acabei um outro namoro e voltei a ouvir... Vá lá entender, né? 

Eu acho que as melhores músicas românticas são de bandas de rock e isso explica minha relação de ouvir e não ouvir a banda nos começos e fins de namoro. As músicas me fazem refletir, sobre o que está acontecendo na minha vida. Me ajudam a aguentar o dia a dia depois de um término difícil ou apenas depois de um dia difícil!

Pois, as letras do Nando são simplesmente... incríveis. Não é aquele romance água com açúcar que o pessoal escreve hoje, o que é muito sem graça. Em algumas músicas, ele escreve sem erotizá-la, mas deixa um ar de sensualidade nela. O que é muito difícil, hoje, ver a letra de uma música que não seja expondo cruamente as relações sexuais... Não é à toa que Nando conquistou o lugar de um dos melhores compositores da música brasileira. 

Existem pessoas que dizem que não gostam de Engenheiros. Eu digo para elas que elas não pararam pra ouvir. Quando a gente para pára ouvir se apaixona porque a música vai ganhando vida. Os versos tem trilhões de significados e o quê você entendeu hoje pode ser diferente amanhã. Eu tinha um amigo que dizia assim: "Mas como é que alguém fala em surfar DNA, como é que se surfa DNA?"! De tanto eu e outro amigo pegarmos no pé, ele agora diz "É a banda é boa! Agora eu entendo"!!

 Não tenho como dizer a música que mais gosto dele, todas são muito boas. E pra quem ainda não escutou o novo disco "Sei", FICA A DICA!





Abraço apertado e boa semana para todos nós!

Até até...

sábado, 3 de novembro de 2012

Um dia Bonito! :) Fica a dica!

Ru indicou um livro e eu vou indicar uma cidade, um lugar maravilhoso para se divertir com a família, com amigos, com namorado, sozinho, tem espaços reservados para acampamento, ou apenas passar o dia ... Tudo muito belo! Finalmente - depois de meses sonhando, e até tendo a sensação da água de cachoeira batendo nas costas, fazendo uma massagem incrivelmente boa - fomos a cidade de Bonito/PE! E o nome da cidade faz jus à belezura de lugar que é.
Para quem não tem disposição para caminhar, há espaços reservados para relaxar. Para quem gosta de se aventurar, como eu, também há opções. Fizemos uma caminhada de 6km (leve essa, a outra teríamos que percorrer 14km), conhecemos algumas cachoeiras, Véu da Noiva, Pedra Redonda e outras. Dessa vez tivemos a oportunidade de ir com um guia turístico, foi muito melhor.  
O bom de lugares como Bonito é que todo mundo se cumprimenta. Numa cidade maior ninguém se fala, ninguém deseja um bom dia a um desconhecido e tal. As pessoas da cidade das cachoeiras são muito bem receptivos.
Vou colocar algumas imagens para vocês sentirem como é o clima, indescritível, de lá! Pena que não tivemos tempo o suficiente para o rapel, mas será a primeira atividade da lista para a próxima visita!





 Abraço e bom final de semana!
Lembre: um lugar para se conhecer antes de morrer!!!!   :)


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dicas de livros da Rô

Pois é, galera que vem acompanhando a gente desde domingo passado! As sextas feiras serão dedicas a dicas de livros!! E o primeiro, será???? Tchan Tchan Tchannnnnn!!!

                                        

                                                    


"Às vezes é preciso fazer as coisas que na hora não parecem convenientes, porque, no fim, elas se revelam uteis."
(p. 331, O Manuscrito do Imperador)

 

O Manuscrito do Imperador, romance da italiana Valeria Montaldi, jornalista e crítica de arte.

O livro é uma  espécie de continuação das aventuras do Frei Matthew, o monge inglês, que por sinal é o nome do primeiro livro da autora e é muito bom!

No entanto, o pobre coitado do Frei mal aparece neste livro que possui sua história centrada no roubo do manuscrito do imperador, Frederico II.

A história se passa na Itália, na época em que Frederico e a Igreja Católica brigavam pelo poder. Ou seja, o livro mistura personagens reais e fictícios em uma história que passa a ser envolvente a partir da metade do livro. Acreditem, eu sou daquelas que ao iniciar o livro se ele for muito muito bom, eu só consigo larga-lo ao terminar e eu só senti essa vontade maluca do meio pro final!

O início é lento e cheio de intrigas que vão nos dando o cenário onde tudo começa a acontecer. Por isso, é muito importante ter paciência para se chegar até o seu meio.

O interessante é pode ter uma visão de como era a vida naquele tempo, como funcionava o processo inquisitorial e como a ciência e a religião brigavam pelo poder. E tudo isso num romance, ou seja, sem muitas palavras técnicas. O que eu acho que as vezes torna mais fácil de visualizar certos cenários.

Os outros dois livros da autora que eu conheço, O Monge Inglês e O Senhor do Falcão são bastante interessantes também, e ao meu ver, mais empolgantes que este último. A próxima parada, será o Mercador de Lã!

Curiosidade: 

  1. Frei Matthew é comparado pela crítica ao Frei William Baskerville personagem principal do romance "O Nome da Rosa" de Umberto Eco
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Vale a pena conferir:

 O filme "Hemingway & Gellhorn", produção datada de 2012, conta a história do romance entre o escritor americano Ernest Hemingway (autor do livro "O Velho e o Mar", lindo romance!!!) e a correspondente de guerra Martha Gellhorn. Com Nicole Kidman e  Clive Owen, a produção torna-se fantástica pela atuação dos dois e pela maquiagem que ficou sensacional ao mostrar os personagens mais velhos. Nicole está praticamente irreconhecível! De quebra, ainda tem uma participação do ator brasileiro Rodrigo Santoro!

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Fica a dica! :*


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O meu paraíso é onde estou!


Esses dias estive escutando o Teatro Mágico e, cada vez que eu escuto as músicas deles, fico impressionada com o valor que as letras têm. A musicalidade, a poesia, o ritmo, a letra, os detalhes, as cifras, a preocupação com simples olhar que se passa despercebido no decorrer  dos nossos dias, dos nossos afazeres, rotinas... 
Cidadão de papelão
"O cara que catava papelão pediu
Um pingado quente, em maus lençóis, nem voz
Nem terno, nem tampouco ternura
À margem de toda rua, sem identificação, sei não
Um homem de pedra, de pó, de pé no chão
De pé na cova, sem vocação, sem convicção

À margem de toda candura
À margem de toda candura
À margem de toda candura

Um cara, um papo, um sopapo, um papelão
Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura

O cara que catava papelão pediu
Um pingado quente, em maus lençóis, à sós
Nem farda, nem tampouco fartura
Sem papel, sem assinatura
Se reciclando vai, se vai

À margem de toda candura
À margem de toda candura

Homem de pedra, de pó, de pé no chão
Não habita, se habitua
Não habita, se habitua"











Hoje eu estava indo trabalhar e enquanto esperava o ônibus um rapaz, todo sujo, com a roupa esfarrapada e tal, um mendigo, veio pra perto de mim... Eu logo fiquei toda desconfiada, olhando de lado. E aí de repente ele saiu de perto de mim e voltou - eu ainda estava meio desconfortada - ele olhou pra mim e disse "moça, precisa ter medo não! Vim aqui só pra te entregar isso..." e me deu uma flor!
Juro que na hora tive vontade de chorar, mas de raiva de mim mesma. E aí fiquei me perguntando... "se fosse um cara bem vestido que tivesse do meu lado, será que eu ficaria desconfiada da mesma forma que fiquei com esse mendigo??"
E pra quem pensa que a vida não é boa, pense: "O meu paraíso é onde estou". Às vezes isso acontece por falta de opção! 

"Não espere coerência,

O bom e o belo.
Não espere perfeição,
Nem escrita única
Com frases perfeitas.

[...]
Cada estilo a sem momento,

Cada história em seu estilo.
Assim há de encontrar
A coerência,
O bom e o belo,
E a perfeição de um relato autêntico."

Autora: Bia Areias

Livro: Sexo sem amarras

Só pra refletir! 
Boa noite!


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sobre as crianças e os seus pais!

Ok! Qual o problema, hein? É tão difícil assim olhar para alguém ou uma criança e apenas acolher?? Descobrir o que ela quer? Eu devo ser de outro mundo!!!

Muitas vezes, na clínica, recebo pais preocupados com seus filhos porque eles estão muito agitados, não param quietos ou não estão aprendendo. Muitas vezes os que não estão aprendendo estão tristes, um luto mal resolvido, a falta de atenção, a falta de ter alguém com quem brincar! Os que não param quietos muitas vezes estão apenas sendo crianças, filhos únicos, com pais que trabalham o dia todo e eles possuem muita energia e gostam de brincar, mas não tem com quem e ainda são tachados de crianças hiperativas!

Os pais? Estes estão preocupados com o que está acontecendo, mas muitas vezes são incapazes de ver um palmo a frente do nariz. Aí, eu fico me perguntando sou eu que sou doida por ver algo que considero tão óbvio, por ver que as vezes apenas um pouco de escuta poderia amenizar a situação, ou se são as dificuldades dos pais de lidarem com seus próprios sentimentos que os impedem de ver os sentimentos de seus filhos.
E afinal de contas, por que é que criança não pode mais brincar? Ou elas possuem muitas atividades ou não tem com quem brincar e por isso não brincam... Sabem o que mais escuto das crianças??? 


"Eu gosto de vir pra cá, porque eu tenho com quem brincar"


Acho que as pessoas esqueceram de como é compartilhar... de como é brincar... na verdade, acho que isso é um mal de quase toda a maioria dos adultos! É por isso que sempre adorei Peter Pan e nunca quis virar adulta. Pra mim adulto tem um "Q" de pessoas sérias e chatas...  A medida que fui crescendo notei que as coisas eram diferentes, que existiam adultos que sabiam manter sua criança interior, acho que ela é quem dá a tonalidade, a sensibilidade, pra ouvir um choro, um medo, uma frustração e acatar sem se desesperar..

A vida frusta! A vida é cruel! E ela é bela! É divertida! E pode ser mágica! E é nisso que tá a graça, no equilíbrio do desequilíbrio... Já imaginou se tudo fosse o tempo todo belo? Pra que iríamos nos mexer pra fazer qualquer coisa??? E se a vida fosse o tempo todo triste, como se poderia suporta-la?

É por esse equilíbrio desequilibrado que a gente precisa de pais que acolham as dores e as alegrias desde crianças, para isso que precisamos de amigos  e que precisamos saber brincar, brincar quando tiver triste e brincar quando tiver alegre. Também deve ser exatamente por isso que as vezes vamos precisar de terapia, porque nem sempre dá pra se desfazer os nódulos e elaborar tanta maluquice dentro do meio que a gente vive, simplesmente, as vezes a dor que sentimos é tão grande e é tão semelhante aos que ao nosso lado convive que eles não vão aguentar nos ouvir e vamos nos sentir sozinhos...

Pais e filhos... Espelho duplo...

Enfim, apenas queria falar sobre minha indignação com a forma de que alguns pais lidam com os filhos! Na verdade, com a forma que algumas pessoas lidam com a vida... E fico me perguntando: onde foi parar a sensibilidade??? O simples cuidado com e pelo outro ser humano que está ao nosso lado ou à nossa frente???

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Uma breve reflexão: Velho x Moço!

Ontem uma das minhas sobrinhas postiças falou "eu não gosto de velhos" e eu simplesmente fiquei de boca aberta diante do que a menina falou. Tudo bem que ela é pequeninha e tal, tem apenas dois aninhos... mas fez com que eu parasse para refletir um pouco!
Por que não gostar de velhos? E de onde ela tirou isso?? vai saber... Eu acho que to começando a crise dos vinte. Nem sou mais adolescente e nem sou velha. Estou no meio de tudo. Conversando com um querido amigo, falei que tomei decisões que, apesar de dolorosa, foram as corretas e que eu nunca estive tão tranquila quanto a algumas situações que têm ocorrido na minha vida. Descobri que isso não é envelhecer, mas sim amadurecer. E aí lembrei deste trecho:

Instantâneo 
(Cidadão Quem)

"Cantem comigo

Que o tempo é um inimigo
Pra quem não entende
Que também é bom envelhecer
O que é antigo
É a base do que é novo
E o novo não existe
Sem que exista eu e você
Todo planeta
Corre direto pro abraço
Do instantâneo jeito novo de viver"


Parei para refletir um pouco. Tudo o que é velho um dia foi novo, foi novidade! E depois que aparecem outros novos ou outras novidades o que outrora fora novo agora é inválido? É ruim? É desnecessário?  E aí lembrei de uma música incrivelmente linda (da minha banda favorita, claro):

O velho e o moço
(Los Hermanos)
"Deixo tudo assim
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém
Eu gosto é do gasto.

Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer, que eu preciso sim
De todo o cuidado

E se eu fosse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?

Ah, tanto faz
Que o que não foi não é
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas eu, quem será?

Deixo tudo assim,
Não me acanho em ver
Vaidade em mim
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo
E eles têm razão
Quando vêm dizer
Que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo

E se eu for
O primeiro a prever
E poder desistir
Do que for dar errado?

Ora, se não sou eu
Quem mais vai decidir
O que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!

Ah, se o que eu sou
É também o que eu escolhi ser
Aceito a condição

Vou levando assim
Que o acaso é amigo
Do meu coração
Quando fala comigo,
Quando eu sei ouvir"

Não pretendo concluir, mas tentar refletir! Inclusive, trazer à tona a ideia da madrasta da Branca de Neve como sendo a mãe da personagem principal, tendo uma certa invejinha da beleza da menina. Como que os mais velhos se posicionam em relação ao fato de envelhecer, de ver o tempo passar? E por que o mais novo não sente vontade de aprender com os mais velhos, por que insistem em fazer o contrário dos conselhos que lhe são dados?
O que faz uma criança não gostar de velhos? Pra o velho ser velho, precisou firmar-se numa base que é, justamente, o antigo novo. Entende?  Acho que o que tem na cabeça do jovem é a ideia de dispensar a previsão e querer decidir as coisas que lhes são melhores, ou que ele acha que é melhor. 

Abraço apertado para você que está lendo e muito boa noite!