domingo, 4 de novembro de 2012

Engenheiros X Nando Reis


Olá, olá!! Hoje vamos fazer um post falando sobre nossas bandas e cantores preferidos, né Jessy??

Com certeza, estamos aqui para compartilhar um pouco sobre as bandas, letras, shows que gostamos e tal...

Eu, particularmente, adoro Engenheiros do Hawaii. Banda nascida por um acaso, apenas para diversão, enquanto as greves da Faculdade de Arquitetura de Porto Alegre, nos idos de 1985, acontecia. Humberto Gessinger, vocalista, guitarrista e sabe-se lá o que mais hoje em dia, ficou sabendo que Carlos Maltz tocava bateria e encontrando-se com Marcelo Pitz, baixista, e Carlos Stein, guitarrista, resolveram se reunir e criar uma banda para participar das atividades de arte que a faculdade estava oferecendo enquanto ocorria a greve. Acho que eles gostaram da bagunça... principalmente o Humberto!

O nome surgiu de uma rixa que ocorria entre a galera de arquitetura e a galera de engenharia e eles queriam também fugir dos nomes meio megalomaníacos que as bandas de rock e punk que estavam surgindo na época traziam. Enfim, xô explicar a brincadeira: o pessoal de engenharia dizia que o pessoal de arquitetura era arrogante e as duas áreas viviam implicando uma com a outra; algumas pessoas de engenharia andavam como surfistas e para acabar com eles, o pessoal de arquitetura começou a chama-los de engenheiros do Hawaii  porque o Hawaii tem aquela áurea de local místico onde a turma fica de boa sem fazer nada. Então, eles "se apossaram do nome" e criaram a banda (essa história pode ser lida no site da banda, clique aqui para ir para lá):




Sempre me assustou essa coisa heroica da música pop, porque te leva a ser um semideus. Engenheiros do Hawaii era um nome desmitificador, ninguém nos levaria muito a sério. É um nome que até hoje nos protege de nos encararem como sacerdotes
(Humberto Gessinger)





Enfim, esse foi o começo... Com o decorrer das trajetórias a banda se dividiu: Stein é da banda Nenhum de Nós; Marcelo, eu não sei; Carlos vez por outra aparece em uma ou outra apresentação da banda; e Humberto continua na estrada. Mas, desde 2008 que a banda tá em pausa, pois Humberto está com Duca Leindecker (vocalista da banda "Cidadão Quem") no projeto Pouca Vogal. Não sabemos quando ela volta, mas os fãs estão loucos para que voltem.

E eu, também, gosto de Engenheiros, mas AMO o ruivão mais sexy e com pensamentos que coincidem com os meus. O ruivo sexy começou a carreira como baixista na banda de rock Titãs , mas atualmente segue sua carreira solo, e num tem nem como comparar... muito, muito melhor!

Por que eu gosto da banda? Por  que ela tem a trilha sonora da minha vida! Eu só tenho a dizer que Nando Reis é o cara!

Eu cresci ouvindo Engenheiros. Achava que havia sido meu pai que havia me apresentado a banda! Mas, depois de quase 20 anos de vida, descobri que o disco de painho que eu tanto amava escutar e ficava observando o encarte era na verdade meu! Então, de onde havia vindo essa paixão? Porque, venhamos e convenhamos, não é normal uma guria de cinco anos de idade ficar na frente de uma vitrola olhando para o encarte e cantando as músicas ou simplesmente olhando para a capa e viajando no cabelo do vocalista (EU AMO O CABELO DO VOCALISTA). Então, na minha busca descobri que um tio meu tomava conta  de mim enquanto eu era bebê escutando os primeiros discos da banda. Então, depois de uns anos acabei sem acompanhar o trabalho da banda, não era muito ligada nisso e morava em uma cidade pequena que as rádios só tocavam forró. Até que um belo dia, pego numa carona e reconheço a voz do vocalista, cantando nada mais nada menos que "Eu que não amo você"; na época, comecei a sintonizar a jovem pan de maceió e ter altas noites de insônia e aí nas madrugadas insone ouvindo os primórdios do programa do pânico, escutava "Eu que não amo você" - devia ser o hit naqueles dias - e  "O vento" de Jota Quest. Com um pouco mais de tempo comecei a namorar um guri que era fã da banda e me deixou sintonizada novamente, me dando um CD com toda a discografia da banda e me mantendo informada sobre os novos passos... Quando acabei o namoro com o cara passei uma época sem ouvir. Até que acabei um outro namoro e voltei a ouvir... Vá lá entender, né? 

Eu acho que as melhores músicas românticas são de bandas de rock e isso explica minha relação de ouvir e não ouvir a banda nos começos e fins de namoro. As músicas me fazem refletir, sobre o que está acontecendo na minha vida. Me ajudam a aguentar o dia a dia depois de um término difícil ou apenas depois de um dia difícil!

Pois, as letras do Nando são simplesmente... incríveis. Não é aquele romance água com açúcar que o pessoal escreve hoje, o que é muito sem graça. Em algumas músicas, ele escreve sem erotizá-la, mas deixa um ar de sensualidade nela. O que é muito difícil, hoje, ver a letra de uma música que não seja expondo cruamente as relações sexuais... Não é à toa que Nando conquistou o lugar de um dos melhores compositores da música brasileira. 

Existem pessoas que dizem que não gostam de Engenheiros. Eu digo para elas que elas não pararam pra ouvir. Quando a gente para pára ouvir se apaixona porque a música vai ganhando vida. Os versos tem trilhões de significados e o quê você entendeu hoje pode ser diferente amanhã. Eu tinha um amigo que dizia assim: "Mas como é que alguém fala em surfar DNA, como é que se surfa DNA?"! De tanto eu e outro amigo pegarmos no pé, ele agora diz "É a banda é boa! Agora eu entendo"!!

 Não tenho como dizer a música que mais gosto dele, todas são muito boas. E pra quem ainda não escutou o novo disco "Sei", FICA A DICA!





Abraço apertado e boa semana para todos nós!

Até até...

2 comentários:

  1. Valeu, garotas!!! Este é um dos pontos em comum com minhas filhas. Amamos os Engenheiros, e mais uma pá de banda massa que vingou por aqui nos anos 80 e 90...

    Abraço tavareano feral... (uau! tô inovando, véi...)

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  2. Como dizem por aí: essa é uma "briga de cachorro grande". E daqueles bem grandes!
    Sou grande admirador de ambos. Engenheiros até hoje faz parte da trilha sonora de minha vida, da mesma forma que o Nando Reis.
    Essa é uma daquelas disputas mais do que saudáveis. Vencedor? Não, deixa para lá. Está muito bom assim, só quem sai vencendo somos nós.

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E aí, o que você divaga sobre isso?