terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Livro da semana: Um Ramo para Luísa.


Olá pessoas, boa noite!
Férias, viagens, amigos, família, comidas, gordices, músicas e, claro que não pode faltar, uma boa leitura. Hoje eu vim para falar, mais uma vez, sobre José Condé. Na realidade, vim para falar especificamente de uma obra dele: Um Ramo para Luísa.
Sabe aquela leitura que parece que o leitor está na cena que o autor está escrevendo?!?!?!?! Que novela incrível! Então, a novela trata da solidão mais profunda e terrível que o homem pode passar. É uma busca pelo amor impossível, mas não é um romance “água com açúcar” (aquele que diabéticos não podem ler rsrsrsrsrs), mas tem como desespero o sexo, pensamento e o coração dos personagens. São momentos de bastante reflexão.
“[...] Não quis José Condé, ao escrever Um ramo para Luísa, julgar nem condenar, penso eu. Quis apenas contar, colocar ante o leitor um punhado de gente, arrancada da fria noite sem sentido e sem solução, amarga como um soluço de criança, e penetrar em suas razões, compreendê-la. Assim o fez e o calor de sua ternura pelas personagens, seu desejo de bem compreendê-los, deu a essa novela uma pungente realidade.  Aquilo que poderia ser cinismo e escabrosidade, escândalo e gratuita violência, ganha uma nobreza de sofrimento, de ânsia de vida e de amor, - por vezes a novela dá-me a impressão de desesperado grito de socorro. [...]”

Palavras do Jorge Amado, no prefácio do livro de Condé. É... para quem não sabe, eles eram muito amigos!
A personagem que mais admiro é a própria Luísa. Que beleza... incomum. Em muitos momentos me identifiquei e adorei certos pensamentos. Eram coisas que eu, simplesmente, sentia, mas Condé, mesmo sendo de uma geração completamente diferente da minha, conseguiu escrever muito do que penso. O que o torna bastante atual.

“[...] – Era uma tristeza mais do que tristeza, uma saudade de cheiro de terra e de bichos, do estrume do curral, do suor dos negros trabalhando – era tudo isso e não era bem isso. Era muito mais. Com seiscentos diabos, mas eu sentia uma falta desesperada de alguma coisa, dentro de mim, que não estava morta e que também não estava viva... [...]”

Às vezes é isso que sinto. Sinto uma saudade desesperada que não tenho como evitar, de algo que não está morto, mas também não está vivo... é basicamente uma calma vazia. Estranho, eu sei!  Ou então, não penso. Sou feliz ou triste... sem motivos! Sim, é exatamente assim que um dos personagens se sente!   ¬¬

Essa é uma das obras que você não pode morrer sem ler. Como os livros de Condé não são tão fáceis de encontrar e tal, há a possibilidade de ser comprado em algum sebo. Geralmente, compro no WWW.estantevirtual.com.br . É uma ótima sugestão de leitura. Aproveitem as férias.

Boa noite e aquele abraço! 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Família Mosaico!


Muito boa tarde!   Espero que tenham tido boas festas e que esteja tudo tranquilo com todos!
Feliz 2013 para todos nós, desejo tudo o que se deseja em um início de ano... mas desejo o ano inteiro, o tempo todo!  J

Então, esse final e início de ano foram muito bons. Tive momentos maravilhosos, principalmente porque tive a oportunidade de ficar um tempo com a família do meu pai. Não tenho muito contato com eles, e quando tenho são apenas algumas horas. Mas essas duas últimas semanas foram, simplesmente, perfeitas. Escutei histórias da família, ouvi histórias por outros ângulos, ri e me emocionei. A vida é muito empolgante.
E, no último dia, aprendi uma coisa com o meu avô. Na vida, nós temos, principalmente, uma família mosaico. Parei pra pensar um pouquinho nisso e realmente faz sentido.  Mas, desta vez,  não vou escrever o que pensei: vou deixar espaço para vocês, leitores/ seguidores do blog, comentarem o que vocês pensam acerca disso!!!   Família Mosaico.

Esse ano, estamos com um projeto para animar um pouco o blog! Então, quando estiver tudo pronto, publico por aqui explicando um pouco do que vamos ter este ano!


Sintam-se abraçados pela minha pessoa. 

Jéssica.